As vezes tudo parece tão normal. Parece que é sempre assim, que tem de ser assim, que vai ser sempre assim.... mas, até quando? Pessoas sofrem de diversos males. Pessoas incríveis, pessoas generosas, pessoas do bem, são surpreendidas por dificuldades e doenças que não temos respostas para seus porquês. É difícil sentir a dor do outro quando tudo na sua vida vai bem... quando a dor é do vizinho. É fácil dizer que tudo vai dar certo quando se diz da boca pra fora, quando tanto faz o final da história.
Definitivamente fazer orações não é o suficiente para afetar a vida do outro de forma positiva. Precisamos agir! Transformar lindas palavras e boas intenções em atitudes vivas e verdadeiras.
Diante de tanta indiferença é impossível não incomodar-se com essa realidade fria. Sei lá, queremos usar o que temos... o que sabemos fazer...
No nosso caso, trabalhar a autoestima das mulheres que vivem ou viveram o do câncer de mama, nos dá a chance de mostrar que a beleza da mulher vai além de um corpo perfeito, sem vestígios de suas experiências.
Essa beleza não se encontra no comprimento de seus cabelos, no formato de seus lábios nem nas curvas de seu corpo, e sim na sensualidade do seu olhar, em sua postura, em sua autoconfiança.
A ideia é mostrar a vida como ela é na real, com todas as suas cicatrizes, marcas do bem e do mal, que são capazes de condenar vidas, quando na verdade estas marcas mudam rumos, outros sentidos, o jeito de ver a vida, não determinante para desencorajar a viver.